A decisão da Câmara de Comércio Exterior de revogar a cobrança de Imposto de Exportação sobre armas e munições vendidas para países da América do Sul e América Central, que era de 150% no Brasil, irá trazer ganhos financeiros e operacionais para a Taurus Armas (TASA4), que tem mais de 80% de suas vendas destinadas à exportação.
“A medida proporcionará um aumento das vendas da empresa para os países da América do Sul e da América Central, contribuindo com os fortes resultados da companhia”, informa a Taurus em comunicado enviado ao Mercado News nesta segunda-feira (26).
Com a eliminação das barreiras tarifárias, a Taurus, que é uma multinacional brasileira, também conta com a vantagem do Mercosul, em relação aos seus principais concorrentes internacionais, e diz que esta é uma decisão importante para a indústria de armas e munições, pois era um “absurdo” a alta alíquota de 150% que incidia sobre esses itens no Brasil e que “gerava a perda de competitividade em relação ao resto do mundo”.
A retirada do imposto dos produtos consta de resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, em mais um movimento do governo federal alicerçado à flexibilização do acesso a armas, que é uma das principais bandeiras do presidente Jair Bolsonaro.
A Taurus Armas está focada em produtividade neste ano, e exporta para mais de 100 países, afirmou o CEO da companhia Salesio Nuhs em entrevista recente ao Mercado News.
Nesta segunda-feira na B3, as ações da Taurus Armas fecharam em queda de 2,96%, cotadas a R$ 26,51, enquanto o Ibovespa subiu 0,76%, aos 126.003,86 pontos.
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